domingo, 3 de julho de 2011

Meu caderno

A cada dia que passa as folhas do meu caderno se multiplicam.
Já se foram muitos lápis, canetas, pincéis, figuras e palavras. Aprendi muita coisa. Mas, eu preciso de muito mais a cada dia. Não gosto de escrever no meu caderno sozinho. Até convidei alguns amigos pra me ajudar. E eles me ajudaram a escrever textos tão interessantes, que até plastifiquei. Senti muita coisa. Outros, desconhecidos, entraram no meio pra também tentar escrever e não é que também eu gostei. Sentimentos são contados, momentos são vividos, palavras que são ditas. Há histórias que dá vontade de apagar. Mas, eu me espanto por eu não ter uma borracha. Só eu que preciso esquecer. Às vezes, essas palavras fogem da linha, ficam tortas e descontroladas. Aí eu tenho que tentar dar um jeito. Preciso pôr várias formas. 
No meu passo, no meu ritmo, vou escrevendo. 
Às vezes devagar, de vez em quando, depressa. 
Mas, ao mesmo tempo é estranho. 
Porque na última folha tem um ponto final. 
Um ponto final desenhado de lágrima. Não sei se por tristeza ou felicidade.
Mesmo assim, eu insisto em rabiscá-lo, em escrevê-lo.
Isso é o que me dá vida! Dá-me sentimento.
E não é o caderno mais bonito, mas é o caderno que eu tenho. 
É o caderno que é meu. 
E é nele que eu conto uma história por dia.

(Jones Barreto Corrêa)

3 comentários:

Anônimo disse...

que lindo jones.
realmente lindo
é como vejo minha vida
é uma história.
realmente!

Raquel Amarante disse...

Adoro visitar seu caderno!!! :)
BJO QUERIDO!

Hellen Caroline disse...

Histórias que podem servir de exemplos para muitas pessoas!
Lindo seu caderno :)
Beijos

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