Outrora, no Rio de Janeiro (privilegiada por ser capital do Brasil), nesta mesma data de hoje: dia 15 de novembro (estava marcado para o dia 20, mas a galera estava apressada), num dia mais ou menos ensolarado, com uma leve ventania e na iminência de chover, há mais ou menos 221 anos, um grupo de militares do exército brasileiro, liderado por certo homem experiente e aparentemente esperto, mas que muitos dizem estar doente, com Dispneia e (costumamente denominado Marechal Deodoro da Fonseca), deu um mais ou menos maquiavélico golpe de estado, sem o uso de violência (e isso pode ser o maior marco da história: sem o uso da violência!!), depondo o até então Imperador, chefe e soberano do Brasil "Dom Pedro II" e o presidente do Conselho de Ministros do Império, o Visconde de Ouro Preto. Assim, o Marechal assinou um certo manifesto, proclamando a República no Brasil e
instalando um governo provisório. A partir de então, "meu Brasil brasileiro" seria governado por um presidente escolhido
pelo povo através das eleições.
Mas, apenas por curiosidade, os dois depostos, um pouco teimosos, só saíram do Brasil rumo à Europa no dia 18 de novembro...
"(...)Se é mister que de peitos valentes
Haja sangue em nosso pendão,
Sangue vivo do herói Tiradentes
Batizou este audaz pavilhão!
Mensageiros de paz, paz queremos,
É de amor nossa força e poder
Mas da guerra nos transes supremos
Heis de ver-nos lutar e vencer!
Haja sangue em nosso pendão,
Sangue vivo do herói Tiradentes
Batizou este audaz pavilhão!
Mensageiros de paz, paz queremos,
É de amor nossa força e poder
Mas da guerra nos transes supremos
Heis de ver-nos lutar e vencer!
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!(...)
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!(...)
(Trecho do Hino da República)